sexta-feira, 11 de maio de 2012

INDISCIPLINNA ESCOLAR NA ATUALIDADE

A indisciplina escolar sempre foi um entrave ao bom andamento pedagógico. Hoje, porém, as escolas passam por um momento crítico uma vez que essa situação vem se agravando progressivamente. Ocorrências diárias, dentro e fora das salas de aula, refletem-se na família e em outras instituições da sociedade. Por outro lado, a indisciplina escolar pode ser vista como um mero reflexo da indisciplina generalizada em que se encontra a humanidade atualmente. Diante do caos instalado, professores e dirigentes não conseguem exercer seu papel de autoridade, sentindo-se impotentes. O detentor do conhecimento perdeu seu valor e seu lugar na hierarquia escolar, pois o conhecimento em si já não é valorizado pelos meios de comunicação de massa, com raríssimas exceções. A maior atribuição de valor é dada ao prazer individual imediato, não importa se obtido de forma lícita ou não.
Primeiramente é preciso definir o que seja indisciplina, conceito que pode ser interpretado de diversas formas. A princípio, um sujeito indisciplinado é o que apresenta um comportamento desviante de uma norma social. Dessa forma, o que é considerado comportamento normal em dado segmento da sociedade pode ser visto como indisciplina em outro contexto, dependendo das normas explícitas ou implícitas que estejam sendo desrespeitadas.
Com base nessa definição, é de suma importância verificar, então, quais são essas normas e até que ponto as normas implícitas estão claras. Muitas vezes as normas explícitas (Regimento Escolar, por exemplo) não são tão explícitas quanto deveriam ser, ou seja, não chegam ao conhecimento de todos e seu cumprimento não é realizado sequer por professores e funcionários, dando a impressão de que tais normas não têm valor. Já as normas implícitas têm, muitas vezes, relação direta com a educação recebida em casa. Assim, espera-se que o aluno saiba que deve bater na porta e aguardar permissão antes de entrar em sala. No entanto, o que se observa na prática é que tal conduta nunca lhe foi ensinada ou cobrada.
A indisciplina se manifesta em diferentes níveis, indo de pequenas perturbações (como entrar sem bater, interrompendo a aula) até o vandalismo e os atos de violência contra a pessoa física. Infelizmente, na atualidade, as perturbações são vistas como ocorrências normais e inevitáveis, considerando-se como indisciplina apenas as transgressões de maior vulto, como agressões, destruição e roubo.
Se por um lado as normas não são claras, por outro vivemos um momento cultural em que a sociedade como um todo desvaloriza as regras da boa convivência. Valorizado pela mídia é o levar vantagem, o tirar proveito, ou seja: individualismo em primeiro lugar na busca pelo prazer e satisfação imediata.
Atitudes antes observadas em uma minoria de adolescentes, hoje são amplamente generalizadas em estudantes de todos os níveis de ensino, como: apatia, conversas, troca de mensagens escritas, exibicionismo (com comentários, posturas ou roupas/acessórios), desrespeito aos horários de entrada e saída da sala de aula, atividades de lazer durante a aula (ouvir música, ler revistas, jogos eletrônicos etc.), perguntas colocadas propositadamente para desvalorizar o professor ou o conteúdo, entre outros.
Além dessas, extremamente freqüentes, também ocorrem agressões (a colegas, professores e funcionários), furtos, provocações (sexuais, racistas ou com outros teores preconceituosos), desvalorização e destruição de objetos, móveis e da estrutura física da escola, sendo estas últimas claras manifestações da agressividade reprimida do estudante.
Muito se poderia colocar acerca das supostas causas da indisciplina, teorizar a respeito do ser humano enquanto ser social, do papel da família e da escola na sociedade. No entanto, o que mais necessitamos na atualidade é de medidas práticas que possam auxiliar os professores e a direção da escola a lidar com tal problema.
Nesse ponto, a teoria psicanalítica pode ser uma ferramenta muito útil, permitindo que os educadores identifiquem mecanismos psíquicos que atuam inconscientemente nas relações sociais. A abordagem da psicanálise facilita a compreensão da dinâmica do grupo e instrumentaliza o educador para interferir nela, retomando sua posição de autoridade. Dessa forma, faz com que o professor se coloque como sujeito atuante em sala de aula e não mero objeto manipulado pelos alunos ou pela direção da escola. Ser o sujeito que atua, para o educador, é a única forma de fazer com que os estudantes também venham a tornar-se sujeitos, ou seja: de objetos manipulados pela mídia transformem-se em indivíduos responsáveis pelos próprios atos e pelas conseqüências de suas escolhas.
Conhecer as instâncias psíquicas e os mecanismos de defesa que atuam no aluno leva o educador a perceber no agressor um ser reprimido que necessita ser ouvido. Com isso aumenta a empatia e melhora significativamente a relação professor-aluno. Consciente dos mecanismos da projeção, da transferência e da contratransferência, o professor é capacitado a identificá-los na relação professor-aluno e, conseqüentemente, impedir a continuidade de ciclos viciosos do comportamento.

O que é indisciplina

Por trás desse problema - visto pelos professores como um dos principais entraves da boa Educação -, há a falta de conhecimento sobre o tema e de adequação das estratégias de ensino
Sua paciência está por um fio. A garotada voa pelos corredores, conversa em sala, briga no recreio, insiste em usar boné e em trazer para a sala materiais que não são os de estudo. Cansado e confuso, você se sente com os braços atados e a autoridade abalada. Não suporta mais as cenas que vê e não sabe o que fazer. Quer obediência! Quer controle! Quer mudanças no comportamento dos alunos!
Calma... Respire... Se você sonha com uma turma atenta e motivada, a primeira mudança necessária talvez esteja em você. É hora de rever sua ideia de indisciplina e o que há por trás dela. Muitos professores apontam a indisciplina e a falta de atenção entre os principais problemas da sala de aula. Doce ilusão! O comportamento inadequado do aluno não pode ser visto como uma causa da dificuldade para lecionar. Na verdade, ele é resultado da falta de adequação no processo de ensino.
Para que você avance nessa reflexão, é preciso entender que a indisciplina é a transgressão de dois tipos de regra. O primeiro são as morais, construídas socialmente com base em princípios que visam o bem comum, ou seja, em princípios éticos. Por exemplo, não xingar e não bater. Sobre essas, não há discussão: elas valem para todas as escolas e em qualquer situação. O segundo tipo são as chamadas convencionais, definidas por um grupo com objetivos específicos. Aqui entram as que tratam do uso do celular e da conversa em sala de aula, por exemplo. Nesse caso, a questão não pode ser fechada. Ela necessariamente varia de escola para escola ou ainda dentro de uma mesma instituição, conforme o momento. Afinal, o diálogo durante a aula pode não ser considerado indisciplina se ele se referir ao conteúdo tratado no momento, certo?
Não é fácil distinguir entre moralidade e convenção. Frequentemente, mistura-se tudo em extensos regimentos que pouco colaboram para manter o bom funcionamento da instituição e o clima necessário à aprendizagem em sala de aula. As crianças não enxergam a utilidade de um regimento ou dos famosos combinados que não se sustentam. Elas não sentem a necessidade de respeitá-los e acabam até se voltando contra essas normas.
A situação piora ainda mais se essas convenções se baseiam em permissões, proibições e castigos sem nenhum tipo de negociação. Se isso funcionasse, as escolas estariam todas em paz.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

FILME EM SALA...UP!-ALTAS AVENTURAS

Introdução
Up! - Altas Aventuras conta a comovente história de um velhinho viúvo e um garoto carente da atenção do pai que viajam em uma casa carregada por centenas de bexigas. A dupla acaba vivendo uma aventura inesquecível na floresta tropical.Dá para aproveitar o filme para trabalhar expressões idiomáticas com turmas que já aprenderam verbos básicos e a estruturação-padrão de frases. As histórias da Pixar são envolventes, isso facilita a apreensão”.
Objetivos
Expandir o vocabulário e ampliar a capacidade de identificação auditiva da língua.
Conteúdo
Compreensão de expressões idiomáticas em inglês.
Trechos selecionados
As cenas iniciais do filme, bastante movimentadas e ricas em diálogo entre o garoto Russell e o senhor Carl (cena 1 – 2m46s a 11m40s; cena 2 – 12m16s a 18m32s; cena 3 – 20m27s a 28m08s); e as cenas finais (1h17m05s a 1h26m06s), quando o protagonista debate com o vilão da história.
Atividade
Reproduza os trechos do filme em sala de aula com áudio e legendas em inglês. Peça que cada aluno anote as palavras que não sabe e depois liste todas no quadro, perguntando se alguém sabe o significado delas. Anote as definições dadas. Em seguida, proponha que os estudantes expliquem em inglês o que entenderam do trecho assistido. Escreva no quadro o que eles ditarem.
Avaliação
Organize uma conversa com a turma, retomando todas as palavras e expressões anotadas e, quando necessário, passando os reais significados. Analise se o texto coletivo sobre o trecho assistido mostra que os alunos realmente compreenderam as expressões idiomáticas utilizadas.

7 ERROS DO PROFESSOR EM SALA DE AULA

1. Utilizar o tempo de aula para corrigir provas
O problema: Deixar a turma sem fazer nada ao corrigir exames ou propor que os alunos confiram as avaliações.
A solução: Nesse caso, o antídoto é evitar a ação. Corrigir provas é tarefa do educador, para que ele possa aferir os pontos em que cada um precisa avançar. E o momento certo para isso é na hora-atividade.
2. Exigir que todos falem na socialização
O problema: Durante um debate, pedir que todos os estudantes se manifestem, gerando desinteresse e opiniões repetitivas.
A solução: O ideal é fazer perguntas como "Alguém tem opinião diferente?" e "E você? Quer acrescentar algo?". Assim, as falas não coincidem e os alunos são incentivados a ouvir e a refletir.
3. Não desafiar alunos adiantados
O problema: Crianças que terminam suas tarefas ficam ociosas ao esperar que os demais acabem. Além de perder uma chance de aprender, atrapalham os colegas que ainda estão trabalhando.
A solução: Ter uma segunda atividade relacionada ao tema da primeira para contemplar os mais rápidos.
4. Colocar a turma para organizar a sala
O problema: A arrumação de carteiras e mesas para trabalhos em grupo e rodas de leitura acaba tomando uma parte da aula maior do que das atividades em si.
A solução: Analisar se a mudança na disposição do mobiliário influi, de fato, no aprendizado. Em caso positivo, vale programar arrumações prévias à aula.
5. Falar de atualidades e esquecer o currículo
O problema: Abordar o assunto mais quente do momento por várias aulas, o que pode sacrificar o tempo dedicado ao conteúdo.
A solução: Dosar o espaço das atualidades e contextualizar o tema. Em Geografia, por exemplo, pode-se falar de deslizamentos de terra relacionando-os aos tópicos de geologia.
6. Realizar atividades manuais sem conteúdo
O problema: Pedir que os alunos façam atividades como lembrancinhas para datas comemorativas sem nenhum objetivo pedagógico.
A solução: Só propor atividades manuais ligadas a conteúdos curriculares - nas aulas de Artes, por exemplo, para estudar a colagem como um procedimento artístico.
7. Propor pesquisas genéricas
O problema: Pedir trabalhos individuais sobre um tema sem nenhum tipo de subdivisão. Como resultado, surgem produções iguais e, muitas vezes, superficiais.
A solução: Dividir o tema em outros menores e com indicações claras do que pesquisar. Isso proporciona investigações mais profundas e dinamiza a socialização.
Resta lembrar que nem tudo o que foge ao planejamento é perda de tempo. Questionamentos, por exemplo, são indícios de interesse no assunto ou de que um ponto precisa ser esclarecido. "Para esse tipo de desvio de rota, vale, sim, abrir espaço. Afinal, são atividades reflexivas e que auxiliam na aprendizagem".

sábado, 28 de abril de 2012

EDUCAÇÃO: RESPONSABILIDADE DA FAMÍLIA OU DA ESCOLA?

Fábio Henrique Prado de Toledo
Uma mãe contou-me, certa vez, que se reuniu com o marido, já tarde da noite, para tratar de um problema com o filho: o garoto não obedece. Depois de uns minutos de conversa e, sem nenhuma conclusão, o pai disse: “mas não há muito que se preocupar, faltam apenas dez dias de férias. Com a volta às aulas, quem sabe a escola dá um jeito nele...”.
O problema proposto e a forma com que se buscou a solução nos permitem fazer uma indagação: a quem cabe a responsabilidade pela educação dos filhos, aos pais ou à escola?
O Estatuto da Criança e do Adolescente, muito sabiamente, consagra em seu artigo 19 que toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família. E digo que é sábia essa norma porque penso que os pais são os principais educadores de seus filhos. E isso é assim porque existe uma relação natural entre paternidade e educação. A paternidade consiste em transmitir a vida a um novo ser. A educação é ajudar a cada filho a crescer como pessoa, o que implica em proporcionar-lhes meios para adquirir e desenvolver as virtudes, tais como a sinceridade, a generosidade, a obediência, dentre muitas outras.
Os filhos nascem e se educam em uma família concreta. A família é uma atmosfera que a pessoa necessita para respirar. Entre seus membros costuma haver laços de afeto incondicionais que fazem um ambiente propício para que a educação se desenvolva. Nesse sentido, é ela essencial para a formação da pessoa. Os valores que se cultuam no lar irão marcar de forma indelével o homem e a mulher da amanhã.
Muito bem, mas se a função primordial na educação cabe aos pais, o que compete à escola? Ou, mais ainda, como essa pode ajudar os pais na educação dos filhos?
É natural que os pais deleguem algumas funções educativas à escola, como por exemplo, o ensino das várias disciplinas apropriadas a cada faixa etária, mas daí não se pode concluir que possam abandonar essas funções delegadas. Aliás, somente se delega aquilo que é próprio. E em sendo delegada tal atribuição, cabe aos pais acompanhar como está sendo desempenhada.
Um ponto essencial nessa relação entre os pais e a escola é cuidar para que haja coerência entre a educação que se desenvolve no colégio e o que os pais ensinam em casa.
Essa consideração de que os pais ocupam lugar de primazia na educação dos filhos não coloca a escola num segundo plano na função educativa. Pelo contrário, as instituições que reconhecem o papel da família, sem o que a formação que proporcionam não terá eficácia, cuidam de desenvolver também uma educação voltada para os pais. As imensas dificuldades que eles enfrentam em educar os filhos no mundo moderno devem despertar as escolas para que passem a ajudá-los, dando-lhes conhecimentos acerca de como devem atuar na formação dos filhos.
Não há dúvida de que ser pai e mãe hoje implica em ser profissional da educação. Isso significa que têm de se adiantarem aos problemas naturais de cada idade dos filhos. Por exemplo, é muito comum que enfrentem dificuldades em fazer com que as crianças durmam sozinhas nos primeiros anos de vida, assim como são muito freqüentes as crises de rebeldia na adolescência. Diante disso, a escola, como colaboradora da família, deve estar preparada para dar formação aos pais, auxiliando-os com conhecimentos técnicos e com um acompanhamento personalizado nessa difícil tarefa de educar.
Em vários países há instituições de ensino que têm adotado um programa que consiste em manter contatos periódicos entre os pais e os professores. E isso ocorre não apenas quando o filho quebra a vidraça do colégio, mas mesmo que não haja nenhum problema aparente. Trata-se de reconhecer o que há de bom em cada aluno e, a partir disso, traçar um plano pessoal de melhora, com atuações concretas a serem implementadas em casa e na escola. Os resultados têm sido bem interessantes.
Para isso é necessário, porém, que se admita a importância dos pais na educação, e que a escola, colaboradora desses, os ensinem a educar, atuando ambos coerentemente em uma mesma direção.
Fábio Henrique Prado de Toledo é Juiz de Direito em Campinas. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Articulista do Correio Popular de Campinas e de alguns outros jornais. Casado, é pai de 8 filhos.
e-mail: fabiotoledo@apamagis.com.br
Publicado no Portal da Família em 25/10/2010

quinta-feira, 26 de abril de 2012

INDISCIPLINA NA ESCOLA

Indisciplina. Se você tem filhos, sobrinhos ou netos, sabe o que significa esta palavra. E, com certeza, já discutiu bastante sobre este assunto em casa. Quando a indisciplina parte então de adolescentes, o problema complica ainda mais. Que o digam os professores. É fato que a indisciplina sempre existiu no ambiente escolar, mas arrisco dizer que ela vem se tornando uma rotina desgastante, estressante e, às vezes, insustentável.
Não podemos generalizar, mas me parece que boa parte dos adolescentes perdeu completamente o respeito para com o professor. Não existe o entendimento de que o mestre, na sala de aula, é uma autoridade. É preciso deixar claro que não se trata de um autoritário, mas de alguém que tem autoridade, sim, na condução do ensino.
Sabemos que esta autoridade não é nem deve ser dada, mas cultivada e construída na escuta e no diálogo, na percepção de ambos — alunos e professores — de que há deveres e direitos. Porém, quem disse que os alunos estão interessados nesta conversa? Quem disse que os estudantes se esmeram em cumprir seus deveres? Ledo engano. Os deveres são deixados de lado. Mas os direitos…
Culpar a família ou a própria mídia pela indisciplina, não resolve o problema, embora seja um bom marcador de avaliação. Afinal, são duas instâncias de ensino e de exemplos, que acabam repercutindo na escola.
Não faltam no mercado atividades e dicas de como reverter a indisciplina na sala de aula. Os professores estão atentos. Mas tenha certeza, você, leitor, que não é professor: o relacionamento com os jovens é cada vez mais difícil. Boa parte deles acha que sabe tudo e não quer viver sob regras.
Como então podem co-existir respeito, diálogo e escuta? Como exigir respeito, diálogo e escuta numa sociedade que enaltece o individualismo e empodera a juventude. Se os adolescentes não aprendem com a família, nem com a mídia, com o que passam o maior tempo do dia, o que dirá com a escola? A indisciplina está ficando fora de controle.
Você, professor, também vivencia esta indisciplina na sua sala de aula? Como você lida com isso?

quarta-feira, 25 de abril de 2012

INDISCIPLINANA SALA DE AULA

Qual é a causa do mau comportamento? Como pais, alunos e professores podem trabalhar juntos para contornar esse entrave da boa Educação


Foto: indisciplina na sala de aula

"Mau comportamento pode ser um jeito de as crianças mostrarem que uma regra é desnecessária ou não está funcionando"

A garotada voa pelos corredores, conversa em sala, briga no recreio, insiste em usar boné e em trazer para a sala materiais que não são os de estudo. A paciência do professor está por um fio. Cansado e confuso, ele se sente com os braços atados e a autoridade abalada. Não suporta mais as cenas que vê e não sabe o que fazer. Quer obediência! Quer controle! Quer mudanças no comportamento dos alunos! 
Para ter uma turma atenta e motivada, a primeira mudança necessária talvez esteja nos pais, na escola e nos professores. É hora de rever a ideia de indisciplina e o que há por trás dela. Pesquisa realizada por NOVA ESCOLA e Ibopeem 2007 com 500 professores de todo o país revelou que 69% deles apontavam a indisciplina e a falta de atenção entre os principais problemas da sala de aula. Doce ilusão! O comportamento inadequado do aluno não pode ser visto como uma causa da dificuldade para lecionar. Na verdade, ele é resultado da falta de adequação no processo de ensino. 
Para avançar nessa reflexão, é preciso entender que a indisciplina é a transgressão de dois tipos de regra.

    • O primeiro são as morais, construídas socialmente com base em princípios que visam o bem comum, ou seja, em princípios éticos. Por exemplo, não xingar e não bater. Sobre essas, não há discussão: elas valem para todas as escolas e em qualquer situação.

    .
    • O segundo tipo são as chamadas convencionais, definidas por um grupo com objetivos específicos. Aqui entram as que tratam do uso do celular e da conversa em sala de aula, por exemplo. Nesse caso, a questão não pode ser fechada. Ela necessariamente varia de escola para escola ou ainda dentro de uma mesma instituição, conforme o momento. Afinal, o diálogo durante a aula pode não ser considerado indisciplina se ele se referir ao conteúdo tratado no momento, certo?

CONQUISTAR AUTORIDADE COM O SABER E O RESPEITO AO ALUNO

Ficar irritado, gritar e castigar os que não se comportam como você quer - atitudes autoritárias e retrógradas - não adianta nada. Quando se tenta impor disciplina, a submissão e a revolta aparecem. "Hoje, isso não se sustenta mais. O mundo é outro". Seu papel na construção é conhecer como se dá a aprendizagem e, com base nessa compreensão, planejar as aulas, além de ter segurança sobre o conteúdo a ser trabalhado. A medida parece muito básica - e é. Ela vale para manter a disciplina e para chegar ao objetivo principal: fazer com que todos aprendam. Os caminhos também não são nada que esteja fora de seu alcance. "É preciso diversificar a metodologia, pois interagimos com alunos conectados ao mundo por diferentes redes e ferramentas", acredita Maria Tereza Trevisol, da Universidade do Oeste de Santa Catarina, campus de Joaçaba. Vale promover mais participação de todos em situações desafiadoras que deem protagonismo a cada aluno. Pesquisas feitas por ela mostram que os alunos querem que o professor tenha autoridade também para resolver os conflitos em sala, antes de recorrer à direção. Um ponto de atenção: o desrespeito do professor em relação aos alunos também alimenta a indisciplina. Quase 25% dos estudantes afirmam ser vítimas disso de vez em quando - e mais de 12%, que o fato ocorre com frequência. Quem nunca ouviu uma criança reclamando: "Nem me ouviu e já me colocou para fora"? Outra situação corriqueira é a da desconfiança: "Você precisa mesmo ir ao banheiro ou está querendo passear?" Que tipo de relação se espera formar com atitudes como essas? A análise do próprio comportamento é fundamental. "Falta sensibilidade moral aos professores que tiram sarro do aluno, uma situação, infelizmente, bem comum. Nesses casos, o respeito adquire um caráter unilateral". Assim, a ofensa à autoridade passa a ser encarada como mais grave do que a que se dá entre os colegas. "Por exemplo, se um aluno xinga o professor, ele corre um grande risco de ser expulso. Mas, quando esse mesmo aluno pratica bullying, ninguém toma nenhuma atitude".A mensagem passada em situações desse tipo é: respeite aquele que manda e maltrate quem é igual ou menor que você...

É POSSÍVEL RESOLVER A INDISCIPLINA?

Não há solução fácil. Mas é essencial trabalhar - como conteúdos de ensino - as questões relacionadas à moral e ao convívio social e criar um ambiente de cooperação. As estratégias usadas atualmente por grande parte dos professores para lidar com a indisciplina têm sido desastrosas e estão na contramão do que os especialistas apontam ser o mais adequado.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

DINÂMICA: VOCÊ ME COMPLETA


Eu sou uma camisa sem botão.
Eu sou o botão da sua camisa.
Eu sou uma calça sem zíper.
Eu sou o zíper da sua calça.
Eu sou uma cabeça sem pescoço.
Eu sou o pescoço da sua cabeça.
Eu sou um pé sem sapato.
Eu sou o sapato do seu pé.
Eu sou uma mala sem alça.
Eu sou a alça da sua mala
Eu sou uma xícara sem asa.
Eu sou a asa da sua xícara.
Eu sou um carro sem volante.
Eu sou o volante do seu carro.
Eu sou uns óculos sem lentes.
Eu sou as lentes dos seus óculos.
Eu sou um avião sem asas.
Eu sou as asas do seu avião.
Eu sou uma saia sem elástico
Eu sou o elástico da sua saia.
Eu sou uma floresta sem árvores.
Eu sou as árvores da sua floresta.
Eu sou um livro sem páginas.
Eu sou as páginas do seu livro.
Eu sou um céu sem estrelas.
Eu sou as estrelas do seu céu.
Eu sou um rádio sem som.
Eu sou o som do seu rádio.
Eu sou uma rosa sem pétalas.
Eu sou as pétalas da sua rosa.
Eu sou uma árvore sem frutos.
Eu sou o fruto da sua árvore.
Eu sou um jardim sem flores.
Eu sou as flores do seu jardim.
Eu sou um circo sem espetáculo.
Eu sou o espetáculo do seu circo.
Eu sou uma banda sem músico.
Eu sou o músico da sua banda.
Eu sou um mar sem peixe.
Eu sou o peixe do seu mar.
Eu sou um deserto sem oásis
Eu sou o oásis do seu deserto.
Eu sou uma empada sem azeitona.
Eu sou a azeitona da sua empada.
Eu sou um pão sem manteiga.
Eu sou a manteiga do seu pão.

sábado, 17 de março de 2012

SUGESTÕES DE FILMES PARA SALA DE AULA

FILMINHOS 'BATIDOS" NA SESSÃO DA TARDE QUE VALEM A PENA REVER E REFLETIR UM POUCO
A VOZ DO CORAÇÃO
Resumo: Ao receber a notícia do falecimento da mãe, o reconhecido maestro Pierre Morhange volta para casa. Lá, ele recorda sua infância por meio da leitura das páginas de um diário mantido por seu antigo professor de música, Clément Mathieu. Na década de 40, o pequeno Pierre é um menino rebelde, filho da mãe solteira Violette. Ele freqüenta um internato dirigido pelo inflexível Rachin, que enfrenta dificuldades para manter a disciplina dos alunos difíceis. Mas a chegada do professor Mathieu traz nova vida ao lugar: ele organiza um coro que promove a descoberta do talento musical de Pierre.
MEU MESTRE,MINHA VIDA
Resumo: Arrogante e autoritário, o professor Joe Clark é convidado por seu amigo Frank Napier a assumir o cargo de diretor na problemática escola em Paterson, New Jersey, de onde ele havia sido demitido. Com seus métodos nada ortodoxos, Joe se propõe a fazer uma verdadeira revolução no colégio marcado pelo consumo de drogas, disputas entre gangues e considerado o pior da região. Com isso, ele ao mesmo tempo coleciona admiradores e também muitos inimigos.
O CLUBE DO IMPERADOR
Resumo: Baseado no texto The Palace Thief, de Ethan Canin, O Clube do Imperador conta a história de William Hundert, um professor apaixonado pelo trabalho que tem sua vida pacata e controlada totalmente mudada quando um novo estudante, Sedgewick Bell, chega à escola. Porém, o que começa como uma terrível guerra de egos acaba se transformando em uma profunda amizade entre professor e aluno, a qual terá reflexos na vida de ambos nos próximos anos.
GÊNIO INDOMÁVEL
Resumo: Um garoto dotado de grande inteligência mas que vive se metendo em encrenca. Sem família e com pouca educação formal, ele devora livros mas guarda tudo que aprende para si e procura empregos que dispensam qualificação. Um professor do MIT descobre que Will é um gênio e quer o garoto em sua equipe de matemática, mas, como Will tem problemas com a polícia, é preciso fazer um acordo com a justiça. São impostas duas condições: ele tem que trabalhar com o professor e fazer terapia. Sean McGuire (Robin Willians) é o terapeuta chamado para domar o dificíl temperamento do rapaz. Ambos são igualmente teimosos, mas surge uma amizade que convence Will a encarar seu passado e seu futuro.
O AMOR É CONTAGIOSO
Resumo: Em 1969, após tentar se suicidar, Hunter Adams voluntariamente se interna em um sanatório. Ao ajudar outros internos, descobre que deseja ser médico, para poder ajudar as pessoas. Deste modo, sai da instituição e entra na faculdade de medicina. Seus métodos poucos convencionais causam inicialmente espanto, mas aos poucos vai conquistando todos, com exceção do reitor, que quer arrumar um motivo para expulsá-lo, apesar dele ser o primeiro da turma.
DANÇA COMIGO?
Resumo: Pierre Dulaine é um dançarino profissional que resolve trabalhar voluntariamente numa escola de dança do sistema de ensino público nova-iorquino. Enquanto sua formação bate de frente com os desejos de seus alunos, juntos eles criam um novo estilo de dança. Baseado em história real.

QUESTÕES QUE PODEM SER UTILIZADAS EM QUALQUER FILME

Segundo Marcos Napolitano (2003), existem 3 formas possíveis de assistência de filmes dentro das atividades escolares. Ele pode ser exibido/assistido na sala de aula ou de vídeo em horário escolar, pode ser assistido em casa, por grupos de alunos formados pelo professor e pode ter partes ou seqüências selecionadas pelo professor exibidos em sala de aula.
Qualquer que seja o tipo de exibição escolhida pelo professor, é importante que este elabore um roteiro de análise no intuito de “estabelecer alguns parâmetros de análise com base nos objetivos da atividade.” (p. 82)
A seguir, reproduzi um roteiro de questões que podem ser usados em qualquer filme.
Questões
1 – Qual o tema do filme? O que os realizadores do filme tentaram nos contar? Eles conseguiram passar sua mensagem? Justifique sua resposta.
2 – Você assimilou/aprendeu alguma coisa com este filme? O que?
3 – Algum elemento do filme não foi compreendido?
4 – Do que você mais gostou neste filme? Por quê?
5 – Selecione uma seqüência protagonizada por um dos personagens do filme, analise e explique qual a sua motivação dramática. O que sua motivação tem a ver com o tema do filme?
6 – Qual o seu personagem favorito no filme? Por quê?
7 – Qual é o personagem de que você menos gostou? Por quê?
8 – Descreva o uso da cor no filme. Ela enfatiza as emoções que os realizadores tentaram evocar? Como você usaria a cor no filme em questão?
9 – Analise o uso da música no filme. Ela conseguiu criar um clima correto para a história? Como você usaria a música neste filme?
10 – Todos os eventos retratados no filme são verdadeiros? Descreva as cenas que você achou especialmente bem coerentes e fiéis à realidade. Quais seqüências que parecem menos realistas? Por quê
11 – Qual a síntese da história contada pelo filme?
12 – Como a montagem do filme interfere na história contada pelo filme?
REFERÊNCIAS
NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003.

UTILIZANDO FILMES NA SALA DE AULA

FUNDAMENTOS BÁSICOS DE COMO UTILIZAR UM FILME EM SALA DE AULA: ALGUNS PASSOS IMPORTANTES PARA O TRABALHO DOCENTE
PREPARAÇÃO DA AULA
1º Passo – SELECIONAR O FILME: de acordo com o conteúdo da matéria, numa dada unidade programática da disciplina, e a faixa etária dos alunos.
2º Passo – ASSISTIR AO FILME ANTES DE USÁ-LO: para conhecer a obra cinematográfica e estabelecer critérios para o plano de aula (estratégias de ensino, conceitos que serão trabalhados etc.). Essa parte é importante, porque nela o professor vai optar por exibir o filme na íntegra ou parte dele, de acordo com os objetivos delineados no plano de aula.
3º Passo – ELABORAR UM PLANO DE AULA: o próximo passo é escrever o plano da aula, expondo os conceitos, os objetivos, a metodologia, incluindo um roteiro de discussão do filme, e a avaliação.
4º Passo – PRECAUÇÃO TÉCNICA: verificar na escola, com antecedência, se os equipamentos (TV, videocassete ou aparelho de DVD) estão em perfeitas condições de serem usados, para que não ocorra nenhuma surpresa desagradável no dia da aula;
b) EXECUÇÃO DA AULA
5º Passo – APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AULA: entregar o planejamento aos alunos (deve conter a sinopse do filme e um roteiro para discussão); fazer um breve comentário da obra a ser exibida.
6º Passo – EXIBIR O FILME: de acordo com o planejamento, exibir-se-á o filme na íntegra ou partes da obra; o professor não deve se ausentar da sala. Essa atividade não deve ser encarada como uma distração, em que professores usam filmes para ocupar o tempo de suas aulas, mas sim como uma oportunidade de construir conhecimento, um saber histórico escolar.
7º Passo – PROMOVER O DEBATE: mediar à discussão entre o filme e o roteiro. Este é um momento importante do trabalho com filmes ou documentários. O professor precisa ter um conhecimento básico da linguagem cinematográfica para ajudá-lo na hora da análise crítica dos filmes e na orientação aos alunos. Por isso, vale a pena consultar na internet sites de introdução ao cinema ou comprar livros da área*.
8º Passo – USAR OUTRA FONTE (FACULTATIVO): articular a discussão do filme usando outro tipo de fonte (música, matéria de jornal, fotografia etc.). Pode tornar a aula muito mais dinâmica e elucidativa.

MATEMÁTICA-5º E 2º ANO...CLICOU,COLOU NO WORD...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

PÉROLAS DO ENEM

O Enem é uma das provas com maior importância hoje no Brasil, além de avaliar os conhecimentos gerais que cada aluno aprendeu em todos os anos de estudos, agora tem o peso que algumas universidades do Brasil estão aderindo às notas para facilitar o ingresso nas próprias. O principal motivo também é que o Enem pode ser feito na sua cidade, porém se fomos imaginar que você gostaria de prestar um vestibular da capital de São Paulo você teria que se deslocar, já com o Enem você faz de sua cidade mesmo e automaticamente se candidata! Mas muita coisas podre acontecem nas provas do Enem, as famosas perolas que a todo ano de prova se renovam. Isso mostra o despreparo e o pouco comprometimento de alguns alunos, e o governo gastando dinheiro com ele durante todos os alunos curriculares! Boa parte das pessoas, ficam abismadas com as perolas, não seria para menos, mas também deixa um ar de humor! As principais perolas acontecem através das redações, mas a gente que tem a capacidade de fazer bobagem nas questões de múltiplas escolhas. Existe cada coisa sem nenhum sentido e a pessoa acaba colocando, parece brincadeira, mas essa parece ser a realidade brasileira! Vamos colocara algumas perolas para vocês usuários! Infelizmente são perolas verídicas encontradas em provas antigas do Enem. Se o erro for natural tudo bem, mas a alunos que prestam e só porque não sabem tais questões acaba se divertindo com elas! A outros que preferem deixar a prova literalmente em branco, nesse caso as pessoas que corrigem agradecem! Veja algumas perolas “O sero mano tem uma missão…”. “O coração é o único órgão que não deixa de funcionar 24 horas por dia”. “O sol nos dá luz, calor e turistas”. “A AIDS é transmitida pelo mosquito AIDES EGIPSIO”. “O grande problema do Rio Amazonas é a pesca dos peixes”. “O Brasil não teve mulheres presidentes, mas várias primeiras-damas foram do sexo feminino.” “Os anaufabetos nunca tiveram chance de voltar outra vez para a escola.” “A amazônia é explorada de forma piedosa.” “A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e créu.” “A amazônia tem valor ambiental ilastimável.” “A Amazônia está sendo devastada por pessoas que não tem senso de humor.” Como viram a cada frase você se surpreende mais, como pode erros como esses? Aqui vai uma dica, estude e evite ser pego de surpresa com perolas!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

MARAVILHOSAS FRASES SOBRE EDUCAÇÃO

1.A arte de ensinar é a arte de acordar a curiosidade natural nas mentes jovens, com o propósito de serem satisfeitas mais tarde. (Anatole France, escritor francês)
2.A boa educação é moeda de ouro, em toda parte tem valor. (Pe. Antônio Vieira, padre jesuíta e educador)
3.A escola é um edifício com quatro paredes e o amanhã dentro dele. (George Bernard Shaw, dramaturgo irlandês)
4.A estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência. A inteligência tem seus limites, a estupidez não. (Claude Charbol, escritor francês)
5.A morte do homem começa no instante que ela desiste de aprender. (Albino Teixeira, poeta português)
6.A tarefa essencial do professor é despertar a alegria de trabalhar e de conhecer. (Albert Eisntein, cientista alemão, Como Vejo o Mundo)
7.A universidade é o local onde a ignorância é levada à suas últimas conseqüências. (Millôr Fernandes, humorista brasileiro)
8.Acredito que somente uma pessoa que nada aprendeu não modifica suas opiniões. (Emil Zatopek, atleta africano)
9.Aprender é descobrir o que já se sabe. (Richard Bach, escritor norte americano)
10.Aprendi muito com meus mestres, mais com meus companheiros e mais ainda com os meus alunos. (Provérbio Judaico)
11.Aprendi silêncio com os falantes, tolerância com os intolerantes e gentileza com os rudes. Ainda, estranho, sou ingrato a esses professores. (Khalil Gibran, escritor indiano)
12.Aquilo que você mais sabe ensinar, é aquilo que você mais precisa aprender. (Richard Bach, escritor norte americano)
13.Com o conhecimento nossas dúvidas aumentam. (Goethe, poeta alemão)
14.É prova de alta cultura dizer as coisas mais profundas, do modo mais simples. (Ralph Waldo Emerson, filósofo e poeta norte americano)
15.Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos. (Pitágoras, filósofo grego)
16.Erros são, no final das contas, fundamentos da verdade. Se um homem não sabe o que é uma coisa e, já, um avanço do conhecimento saber o que ela não é. (Carl Jung, psicólogo austríaco)
17.Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina. (Cora Coralina, poetisa brasileira)
18.Ignorante não é aquele sem instrução; é aquele que não conhece a si próprio. (Krisnamurti, místico indiano)
19. O importante da educação não é o conhecimento dos fatos, mas dos valores. (Dean William Inge, escritor norte americano)
20.Investir no conhecimento rende sempre melhores juros. (Benjamim Franklin, cientista norte americano)
21.Longo é o caminho do ensino por meio de teorias; breve e eficaz por meio de exemplos. (Sêneca, filósofo romano, Epístolas)
22.Mestre não é só quem ensina; mas quem, de repente, aprende. (Guimarães Rosa, escritor brasileiro)
23.Morrer ignorante sabendo que tinha capacidade de ter sido sábio, isto sim, é uma tragédia humana. (Shakespeare, dramaturgo inglês)
24.Não confunda jamais conhecimento com sabedoria. Um ajuda a ganhar a vida; o outro a construir uma vida. (Sandra Carey, escritora norte americana)
25.Não se pode ensinar nada a um homem. Pode-se apenas ajudá-lo a encontrar a resposta dentro dele mesmo. (Galileu Galieli, cientista italiano)
26.Nascemos príncipes. A educação faz de nós sapos. (Eric Berne, escritor norte americano)
27.Ninguém duvida tanto quanto aquele que mais sabe. (Soren Kiekergaard, filósofo norueguês)
28.Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar. (Píndaro, poeta romano)
29.Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre. (Paulo Freire, educador brasileiro)
30. O amor, o trabalho e o conhecimento são as fontes de nossa vida. Deveriam também governá-la. (Wilhelm Reich, psicólogo austríaco)
31. O aprendizado é um tesouro que acompanha seu dono a todos os lugares. (Pirandello, dramaturgo italiano)
32. O conhecimento está a serviço da necessidade de viver. (Miguel de Unamuno, filósofo espanhol)
33.O grande segredo da educação consiste em orientar a vaidade para os objetivos certos. (Adam Smith, escritor norte americano)
34. O grande segredo da educação pública de hoje é sua incapacidade de distinguir conhecimento e sabedoria. Forma a mente e despreza o caráter e o coração. As conseqüências são estas que se vê. (Theodore Palmquistes, escritor norte americano)
35. O homem que a adversidade não educou será sempre uma criança. (Nicollo Tommaseo, escritor italiano)
36. O que aprendemos refaz e reorganiza nossa vida. (Anísio Teixeira, educador brasileiro)
37. O saber a gente aprende com os mestres e com os livros. A sabedoria, se aprende é com a vida e com os humildes. (Cora Coralina)
38. O talento educa-se na calma, o caráter no tumulto da vida. (Goethe, poeta alemão)
39.Os filhos tornam-se para os pais, segundo a educação que recebem, uma recompensa ou um castigo. (J. Petit Senn, poeta norte americano)
40.Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem. (Mário Quintana, poeta brasileiro)
41.Perigoso não é o homem que lê, é o que relê. (Voltaire, filósofo francês)
42.Pobre daquele que rejeita a sabedoria e a instrução; e a esperança deles é vã, e os trabalhos sem fruto, e inúteis as suas obras. (Provérbio Judaico)
43.Por não ter escutado, eu nada aprendi. (Michel Quoist, escritor francês, Poemas Para Rezar)
44.Primeiro aprenda a ser um artesão. Isso não o impedirá de ser um gênio. (Eugène Delacroix, pintor francês)
45.Saber a gente aprende com os mestres e com os livros. A sabedoria, se aprende é com a vida e com os humildes. (Cora Coralina, poetisa brasileira)
46.Saber é poder. (Francis Bacon, filósofo francês)
47.Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância. (Sócrates, filósofo grego)
48.Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda. (Paulo Freire, educador brasileiro)
49.Se aprendeste alguma coisa, não fiques orgulhoso, pois só fizeste o teu dever. (Provérbio Judaico)
50.Se eu não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro. (D.Pedro II, imperador português)
51.Se o conhecimento pode criar problemas, não é através da ignorância que podemos solucioná-los. (Isaac Asimov, escritor norte americano)
52.Se você quiser educar o homem, comece pela avó dele. (Victor Hugo, poeta francês)
53.Tempos difíceis têm um valor científico. São ocasiões que um aprendiz não pode perder. (Ralph Waldo Emerson, poeta e filósofo norte americano)
54.Todos a quem encontro é superior a mim em alguma coisa.Por isso, dele sempre aprendo alguma coisa. (Ralph Waldo Emerson, poeta e filósofo norte americano)
55.Um livro é como uma janela: quem não o lê fica distante dela e só pode ver uma pequena parte da paisagem. (Kahlil Gibran, escritor indiano)
56.Um professor não educa indivíduos. Ele educa uma espécie. (George Lichtenberg, escritor norte americano)
57.Uma coisa é querer aprender. Outra coisa é querer garantias de que não vai errar. (Geraldo Eustáquio, escritor portugês)
58.Você aprendeu alguma coisa. Isto sempre parece, à primeira vista, como se tivesse perdido alguma coisa. (George Bernard Shaw, dramaturgo irlandês)
A arte de ensinar é a arte de acordar a curiosidade natural nas mentes jovens, com o propósito de serem satisfeitas mais tarde. (Anatole France, escritor francês)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O QUE É DISLEXIA?

A dislexia é definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, sendo o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. De origem constitucional é caracterizado pela dificuldade em decodificar palavras simples. (ABD) Essa dificuldade de decodificação mostra uma insuficiência no processo fonológico.
A dislexia é uma falha na alfabetização? Ao contrário do que muitos pensam a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas e no padrão neurológico. Apesar de instrução convencional, adequada inteligência, oportunidade sociocultural e ausência de distúrbios cognitivos e sensoriais, a criança falha no processo de linguagem: leitura, capacidade de escrever e soletrar. É comum o histórico de problemas de leitura presente nos pais e irmãos.
Quais os sintomas mais comuns da dislexia?
Na primeira infância
•estão em sua maioria relacionados à fala.
Pré-escola:
•palavras mal pronunciadas; persistência da chamada linguagem de bebê;
•dificuldade em aprender e lembrar o nome das letras, até de seu próprio nome;
•problemas de aprendizagem de rimas infantis comuns. Fase Escolar
•reclamações sobre o quanto é difícil ler; optando por correr e esconder-se quando é chamado a estas atividades;
•deficiência em entender que as palavras podem ser divididas em partes;
•incapacidade de aprender e associar letras e sons;
•discurso não fluente com pausas ou hesitações, presença de muitos “hummm” durante a fala;
•uso de linguagem imprecisa, tais como a utilização da palavra “coisa” ou “negócio” em vez da utilização do nome correto do objeto;
•confundir palavras que tenham sonoridade semelhante;
•dificuldade de dar uma resposta verbal rápida quando é questionado;
•dificuldade de lembrar partes isoladas de informação verbal (memória imediata).
Quais são os sintomas da dislexia nos adultos?
Se não teve um acompanhamento adequado na fase escolar ou pré-escolar, o adulto disléxico ainda apresentará dificuldades;
•Continuada dificuldade na leitura e escrita;
•Memória imediata prejudicada: problema de lembrar datas, nomes, números de telefones, listas aleatórias;
•Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
•Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomia);
•Dificuldade com direita e esquerda;
•Dificuldade em organização;
•Aspectos afetivos emocionais prejudicados, trazendo como conseqüência: depressão, ansiedade, baixa auto estima e algumas vezes o ingresso para as drogas e o álcool.
Como fazer o diagnóstico?
Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, com resultados mais concretos. É importante observar que os itens a cima nos trazem somente indícios para um possível quadro de dislexia.

ENTENDENDO A DISLEXIA

Recentemente, li o livro “Entendendo a dislexia: um novo e completo programa para todos os níveis de problemas de leitura”, de Sally Shaywitz e publicado pela ArtMed. O livro, nos primeiros capítulos, expõe uma explicação das Neurociências sobre o que ocorre com o cérebro de uma pessoa normal no processo de leitura e que tipo de prejuízo sofre o disléxico. Além disso, destaca já no início o aspecto hereditário da dislexia, que deve ser investigado através de uma anamnese bem apurada com a família.
A grande preocupação da autora é com o diagnóstico ainda na pré-escola, usando basicamente duas estratégias: o monitoramento intensivo durante a alfabetização e a aplicação de testes padronizados de leitura. A importância do diagnóstico precoce se deve ao fato da dislexia ser persistente, sem qualquer chance de recuperação espontânea. Segundo a autora, não se deve esperar quando a criança não apresenta evolução no reconhecimento das letras e dos seus sons. Diante da constatação da condição de risco, deve-se recorrer a um dos programas de caráter científico para disléxicos. A inserção nos programas de leitura sempre é capaz de resultar em bons leitores, mas quanto mais rápido for o diagnóstico, em menos tempo o disléxico será reintegrado aos seus pares e se tornará um leitor confiante. As descrições encontradas no livro sobre esses programas com as indicações dos seus respectivos sites na internet são referências de grande interesse para os profissionais da área.
A autora se refere constantemente às técnicas comportamentais para incrementar o repertório de palavras conhecidas pelo disléxico. Há inclusive orientações aos pais de como criar uma rotina de leitura com os filhos portadores de dislexia na expectativa de proporcionar fluência à leitura dessas crianças. O recurso do áudio e do computador no ambiente escolar também são convenientes para tornar o vocabulário do texto familiar ao aluno. De acordo com Shaywitz, o uso de laptop em sala de aula e o tempo adicional para realização de provas em sala separada são as acomodações mais freqüentes para colocar o disléxico numa condição digna de avaliação.
De um modo geral, os programas de leitura trabalham com grupos reduzidos de até quatro crianças, de duas a três vezes por semana e pelo período de aproximadamente duas horas a cada estudo.

Escritores Mágicos Vaquinha on-line

Toda criança tem um mundo de sonhos. Por que não transformá-los em livros de verdade? Sou professora! Inscrevi meus alunos do 5° ano no Proj...