domingo, 19 de outubro de 2014

Pais que seguem de perto a rotina escolar



A relação começa no dia em que a mãe, o pai ou um responsável entregam a criança pela primeira vez no portão da escola. Ciúme, desconfiança e culpa são os sentimentos que mais estão em jogo nesse momento.Afinal, historicamente a mãe é a responsável pelos cuidados e pela Educação dos filhos. Mas os tempos mudaram e hoje cabe à escola mostrar que por trás de portas e paredes coloridas existem profissionais competentes e um projeto bem planejado de aprendizagem para ser compartilhado entre todos.

O problema surge quando os professores e a direção não estão preparados para essa tarefa (não quando a família passa a questionar o projeto pedagógico ou simplesmente torna- se ausente)."Cabe à escola começar esse movimento de aproximação e parceria. Ela tem de estar à disposição diariamente e não apenas em reuniões e horários determinados", explica a diretora da creche da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Eliana Bhering, que estuda há mais de dez anos o envolvimento das famílias na Educação Infantil.
Uma de suas conclusões é que, sobretudo em comunidades mais carentes, é comum uma postura passiva de gratidão, o que faz com que a escola tenha de tomar decisões sozinha. "Isso é muito grave. Muitas famílias ainda vêem o ambiente escolar apenas como um espaço de assistencialismo e, nesse contexto, a Educação é encarada como um donativo, um favor", afirma a pedagoga. Conceitos equivocados como esse emperram as relações se não forem rompidos pelos educadores. O importante é mostrar que o ensino público é um direito garantido desde a infância.Quanto mais os pais se envolvem e cobram isso, maior a possibilidade de garantirem um estudo de qualidade para suas crianças.(FONTE: REVISTA NOVA ESCOLA ON LINE)

FAMÍLIA E ESCOLA, UMA PARCERIA QUE DÁ CERTO!

A participação da família na vida dos filhos é de extrema importância para o desempenho deles na escola. Frequentar as reuniões, acompanhar as lições de casa e comparecer às apresentações de produções de classe são alguns dos exemplos de como os pais podem - e devem - se envolver. Além disso, muitas instituições também investem em palestras e debates dirigidos aos próprios adultos. Esses encontros contribuem para a formação pessoal e em questões relacionadas ao universo infanto-juvenil, ajudando-os a entender melhor os filhos e estabelecer um diálogo mais frequente entre eles. "Se a família está ciente das mudanças de comportamento e das dúvidas que acometem o jovem no início da adolescência, por exemplo, ela terá muito mais chances de êxito na abordagem do assunto em casa", explica Priscila Benitez, mestre em Psicologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFScar). Segundo pesquisas, o ambiente familiar também influencia o desempenho do aluno. "As dificuldades nas relações familiares podem fazer com que o aprendizado não ocorra de forma satisfatória", afirma Joscely Galera, professora de Gestão e Políticas Educacionais da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

segunda-feira, 13 de outubro de 2014














Professor,

Ao longo de tua caminhada tu guiaste nosso caminho... 
Mostraste-nos a cada momento compreensão, luta, paciência, inteligência e dedicação. 
E diante disso carregamos juntos na bagagem da vida o ensinamento eterno.
Nesse dia especial desejo-lhe: sucesso e que a tua estrela continue sempre brilhando...


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

QUE TAL INICIAR O ANO CANTANDO, REFLETINDO E SORRINDO?

Quem Eu Sou (Banda Hori)

Música fala de crescimento, da busca de identidade.

Não quero mais saber, o que eles vão dizer
Sobre o que eu vou fazer ou sobre o que eu não vou ser
O caminho é longo eu sei
E eu vou fazer valer
Cada segundo que eu passo sem dizer porque
Foi mergulhar mais fundo
Sair do quarto escuro
Vou descobrir o que é melhor pra mim
Que profissão eu quero , futuro que eu espero
Vou encontrar o que me faz feliz
Sem saber o que vai ser (vai ser)
Sem saber o que vai ser
Se é pra eu tentar ser alguém bem melhor
Deixa eu tentar ser quem eu sou
Ganhar ou perder tanto faz
Não me importa
Eu quero é mais ser quem eu sou
Agora eu te quero
Depois eu já não sei
Mas quando estamos juntos
Nada mais importa aqui
Será que eu tenho sorte?
Será que é ilusão?
De ver que a minha história foge dessa confusão
Eu vou pular mais alto aonde eu possa ver
Além do olhar que me deixou aqui
São tantos desencontros
São tantas linhas tortas
Formando a identidade que eu sempre sonhei pra mim
Se é pra eu tentar ser alguém bem melhor
Deixa eu tentar ser quem eu sou
Ganhar ou perder tanto faz
Não me importa
Eu quero é mais ser quem eu sou
Se é pra eu tentar ser alguém bem melhor
Deixa eu tentar ser quem eu sou
Ganhar ou perder tanto faz
Não me importa
Eu quero é mais ser quem eu sou.
Para conversar:

REFLETINDO

Que tipo de pressão enfrentam os adolescentes e jovens em nossa sociedade?

Qual a importância de ser a gente mesmo?

Como o grupo (família, escola, amigos etc.) pode ajudar ou dificultar ao jovem a descoberta de si mesmo e de assumir seu papel no mundo?
  

Dinâmica:

Objetivo: compartilhar as belezas e dificuldades de ser jovem.

Material: papelão ou cartolina colorida, tintas, colas, tesouras, papéis diversos e coloridos, palitos de churrasco, elásticos, linhas, a música Quem eu sou (Banda Hori)

1. Com a música de fundo, cada participante é convidado a construir uma máscara com os materiais disponíveis na sala, que fale dele no momento atual.

2. Afixá-la no palito de churrasco para que cada um se apresente falando de si através da máscara.

3. Formar subgrupos para que cada participante escolha: a máscara com que mais se identifica; a máscara com que não se identifica; a máscara que gostaria de usar.

4. Concluída esta parte, todos deverão colocar suas máscaras e fazer um míni teatro improvisado.

5. Formar um círculo para que cada participante escolha um dos integrantes do grupo para lhe dizer o que vê atrás de sua máscara.

6. Conversar com o grupo: qual o papel da máscara; as belezas e as dificuldades encontradas para o jovem ser ele mesmo; se participamos de um grupo, como ele nos ajuda nisso; o que se aprendeu com essa atividade e o que levamos para a vida.


7. Finalizar cantando e dançando com a música inicial.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO? (UMA REFLEXÃO SOBRE MUDANÇA E LIDERANÇA)

 Spenser Johnson, em Quem mexeu no meu queijo?, apropria-se de um universo imaginário para levar o leitor a profundas e indispensáveis reflexões acerca da mudança.
            A partir da narração de um encontro entre antigos colegas de turma, outra história, e a mais importante, é introduzida: observação de comportamentos distintos diante de uma mesma situação.
            Para tecer a narrativa principal, o autor elege como personagens dois ratos (Sniff e Sucurry) e dois duendes (Hem e Haw) que passam a maior parte do tempo buscando “seu próprio queijo especial” em um labirinto.
            Inicialmente, os quatro personagens têm um mesmo objetivo (a busca do queijo) e um mesmo modo de agir (pela manhã, com roupas adequadas, iam ao labirinto a fim de realizar seus objetivos), diferenciando-se apenas pelos métodos (os ratos usavam um método simples, baseado na intuição, e os duendes, um diferente, marcado pelo raciocínio, pelas crenças e emoções).
            Ainda no início da narrativa, todos alcançam seus objetivos e, já nesse trecho, é possível deparar-se com um fato importante: um mesmo objetivo pode ser atingindo através de diferentes modos ou métodos.
            Com o objetivo alcançado, o comportamento dos personagens passa a não ser mais o mesmo e, a partir de então, dá-se início às reflexões sobre as mudanças. De um lado estão Sniff e Sucurry, tendo como rotina diária o hábito de acordar cedo, correr pelo labirinto sempre pelo mesmo caminho, inspecionando-o para saber se havia mudanças desde o dia anterior e estando sempre preparados para o caso de precisarem agir, além, é claro, de comerem o queijo encontrado. De outro lado estão Hem e Haw, tendo como rotina diária o hábito de acordar um pouco mais tarde e, sem pressa e sem preocupação com nada, irem em busca do queijo que, além de saberem onde se encontra, julgam-no infindável.
            Em breve, o inevitável ocorre, isto é, o queijo, objeto de desejo de todos, acaba naquele local e, desse modo, a mudança se faz necessária. Diante desse quadro, os ratos, antes preparados e cientes da mudança gradual que ocorria, tendo em vista a observação constante do ambiente, põem-se rapidamente à procura de um novo queijo, enquanto os duendes, extremamente confiantes e presos a seus universos particulares, ficam não só estáticos como também se sentindo injustiçados diante do fato.
            À medida que Sniff e Sucurry partem em busca de novos desafios (queijo), Hem e Haw permanecem inertes e saudosos do passado, do momento de felicidade proporcionado pelo queijo outrora descoberto e saboreado por algum tempo, esquivando-se da realidade imposta naquele momento: desapegar-se do passado para ir em busca de um futuro necessário.
            Aqueles que se dispuseram a ir à luta, acabaram por encontrar o que buscavam, em contrapartida os que optaram por adotar uma posição de seres passivos diante do processo, esperando que tudo se resolvesse de forma satisfatória sem que precisasse haver envolvimento e esforço, ficam cada vez mais reféns de seus medos, angústias e frustrações.
            Hem e Haw embrenharam-se em um mundo criado por eles mesmos, marcado por extremo conflito pessoal, até que Haw se depara com uma nova realidade, percebendo-se parte importante do processo e, “abrindo os olhos”, passa a entender que o mundo não se reduz a ele. Admite a possibilidade de os ratos terem obtido êxito em suas buscas e começa a considerar a hipótese de sair à procura de um novo queijo.
            Até decidir por se tornar agente de uma nova etapa em sua vida, Haw fica dividido entre o desejo de mudar, seus medos de tudo o que o novo oferece e as opiniões negativas de Hem, que procuram fincá-lo cada vez mais ao passado, sempre à espera do que pudesse acontecer. É importante mencionar que essa decisão de se tornar um ser agente do processo só foi tomada a partir de uma autoavaliação que o fez entender que, para que as coisas mudem, é preciso primeiro mudar a si mesmo, ou seja, para a mudança ocorrer de fato é preciso começar de dentro para fora, pois, só acreditando em si mesmo, será possível ter forças para agir e seguir adiante, enfrentando o novo.
            Indubitavelmente a mudança não foi fácil, tampouco imediata, exigindo muito mais esforço e coragem. Não se pode esquecer que o ambiente escolhido para o desenrolar da história é um labirinto, isto é, lugar com início e fim determinados, cujas etapas (caminhos) não podem ser puladas; as escolhas podem ser bem (corredores livres) ou mal (bloqueio da passagem) sucedidas, assim como mais longas ou mais curtas conforme o caminho que se deseje seguir e, acima de tudo, permite a todo instante recomeçar.
            Desenvolvendo métodos próprios (registrar frases contendo os próprios aprendizados nas paredes do labirinto), Haw vai trilhando as etapas da mudança (medo do novo, coragem para dar início à nova busca, reconhecimento das próprias fraquezas e do que fez de errado até aquele momento, fraqueza durante o processo ao confrontar a experiência e conhecimento do passado com os desafios do futuro) e assim, passa a se envolver com toda aquela situação a ponto de se alegrar e sentir prazer com o novo, motivando-se cada vez mais a seguir adiante em busca de novos desafios.
            O inevitável novamente acontece, ou seja, novos e melhores queijos são encontrados, contudo Haw, que sofreu primeiramente uma mudança interna, vivencia aquela realidade diferentemente de outrora. Ele não só usufrui de sua nova conquista, como também quer compartilhá-la com seu amigo Hem (por isso deixa registrados seus aprendizados nas paredes, em uma tentativa de que o amigo os leia e, assim, se motive a também se tornar agente) e se mantém atento a tudo o que ocorre ao redor, pois, naquele momento, já entendera que as mudanças são graduais e, para identificá-las, basta estar atento ao que o cerca, porque o mundo não se resume a ele.
            Findada a história traçada em torno da busca do queijo, os antigos colegas de turma (história inicial) debatem o que foi narrado, fazendo uma avaliação de suas vidas profissionais e pessoais, assim como reconhecendo a si e a outros nos perfis apresentados através dos personagens e identificando que são capazes de mudar.
            Como mencionado, Haw deixava registrado nas paredes os próprios aprendizados que, sem dúvida, são de grande valia a toda e qualquer pessoa que deseje estar preparada para enfrentar um processo de mudança. Desse modo acredita-se ser oportuno não só mencionar, como também tecer considerações a respeito deles.
            Aprendizados registrados ao longo do processo de mudança:
            “Ter o queijo o faz feliz” – Conquistar o que se deseja traz felicidade.
            “Quanto mais importante seu queijo é para você, menos você deseja abrir mão dele” – Ao se conquistar algo importante, é natural apegar-se a ele e, desse modo, torna-se difícil abrir mão dele, mesmo que seja para procurar algo melhor.
            “Se você não mudar, morrerá” – Há momentos em que a mudança é inevitável.
            “O que você faria se não tivesse medo?” – Processo de autoavaliação, buscando em si respostar para enfrentar a realidade.
            “Cheire o queijo com freqüência para saber quando está ficando velho” – Observe tudo ao redor para perceber quando as mudanças começam a ocorrer.
            “O movimento de uma nova direção ajuda-o a encontrar um novo queijo” – Para conquistar algo, é necessário fazer a própria parte, isto é, deixar o comodismo de lado e agir.
            “Quando você vence o seu medo, sente-se livre” – A superação do medo aumenta a confiança em si mesmo.
            “Imaginar-me saboreando o novo queijo, antes mesmo de encontrá-lo, conduz-me a ele” – O desejo de conquistar algo motiva e direciona a busca.
            “Quanto mais rápido você se esquece do velho queijo, mais rápido encontra um novo” – Quanto mais rápido for o despego à situação que precisa ser revertida, mais rápido se atingirá o objetivo.
            “É mais seguro procurar no labirinto do que permanecer sem queijo” – É preferível enfrentar novos desafios, por mais obscuros que possam parecer, a se acomodar diante de uma situação sem sentido e, por vezes, prejudicial.
            “Velhas crenças não o levam ao novo queijo” – É preciso mudar os conceitos, realizando a mudança interna.
            “Quando você acredita que pode encontrar e apreciar um novo queijo, muda de direção” – Sentir-se capaz é fator determinante e encorajador para enfrentar novos desafios.
            “Notar cedo as pequenas mudanças ajuda-o a adaptar-se às maiores que ocorrerão” – É importante estar atento às pequenas mudanças e, assim, preparar-se gradualmente para as maiores.
            Aprendizados registrados ao fim do processo de mudança (“O Manuscrito na Parede”):
“A mudança ocorre, continuam a mexer no queijo” – Aos primeiros sinais de mudança, adotou-se uma postura de estar indiferente a eles.
“Antecipe a mudança: prepare-se para o caso do queijo não estar no lugar” – Esteja atento e preparado para a possibilidade de mudança.
“Monitore a mudança, cheire o queijo com freqüência para saber quando está ficando velho” – Analise tudo frequentemente para saber quando as coisas começam a mudar.
“Adapte-se rapidamente à mudança, quanto mais rápido você se esquece do velho queijo, mais rápido pode saborear um novo” – Quanto mais cedo a pessoa consegue se desapegar da situação ou conquista antiga, mais rápido pode alcançar uma nova.
“Mudança: saia do lugar assim como o queijo!” – Mude! Mude-se!
“Aprecie a mudança, sinta o gosto da aventura e do novo queijo” – Valorize as experiências e as novas conquistas.
“Esteja preparado para mudar rapidamente muitas vezes, continuam mexendo no queijo” – Esteja sempre preparado para a mudança, pois a vida é dinâmica e nunca se pode estar estático diante dela, do contrário, ela pode o atropelar.
Finalmente, a grande lição transmitida pelo livro é que, muito mais do que traçar planos, deve-se estar atento às mudanças e se dispor a ser agente de sua própria história, mudando sempre que necessário.

Escritores Mágicos Vaquinha on-line

Toda criança tem um mundo de sonhos. Por que não transformá-los em livros de verdade? Sou professora! Inscrevi meus alunos do 5° ano no Proj...