sábado, 11 de fevereiro de 2012

SÓ DINÂMICAS...

APRESENTAÇÕES COM BALÕES Objetivo: Apresentação. Aquecimento. Quebra-gelo. Tempo: 30 minutos. (O tempo das dinâmicas de apresentação está muito vinculado à quantidade de gente que houver no grupo). Materiais: Balões. Papel (cortado de 8 x 5 cm). Canetas. Desenvolvimento: Pedimos aos participantes que escrevam seus nomes no papel e uma palavra ou desenho que os represente. Depois damos e eles um balão sem encher e pedimos que introduzam o papel no balão e depois o encham e amarrem. A partir deste momento propomos diferentes jogos e brincadeiras com balões, para que sejam estourados e revelados os papéis. Cada participante tem que ficar com um papelzinho e buscar a pessoa cujo nome está no papel. Quando a encontrar, coloca-se à direita dela, e assim vamos formando uma roda para cada um formar seu par; damos uns minutos para fazer perguntas sobre o significado da palavra escolhida e outros dados para apresentar. Quando consideramos que é suficiente, começamos com a apresentação. Comentarios: Em caso de haver pessoas cegas deverão ser fornecidas placas para elas escreverem em braile 17 e jogarem com um par, ou lhes fornecer assistentes para que possam participar em igualdade de condições. Isto último também é válido se houver no grupo pessoas com deficiência física que tenham dificuldades para participar. No caso de haver surdos é importante fazer sinais para começar e finalizar o jogo. AS FORMIGAS Objetivo: Aquecimento, animação. Apropriação do espaço de jogo e comunicação. Tempo: 15 a 20 Minutos. Materiais: Música Desenvolvimento: Colocamos música e propomos aos participantes que caminhem pelo espaço como se fossem formigas. Explicamos que uma característica das formigas é que sempre estão apressadas, mas nunca se esbarram. Pedimos que comecem a caminhar mais rápido. Quando conseguimos certo clima de concentração propomos variações. • As formigas se comunicam, mas não através da palavra; quando a música parar, vamos nos encontrar e vamos comunicar algo a outro como formigas que somos. • As formigas têm ímãs em distintas partes do corpo; quando a música parar, ficarão grudadas. Têm ímãs na cabeça, nas costas, nos joelhos, etc. Comentários: Em geral é bom propor primeiro que caminhem livremente pelo espaço e que se cumprimentem, permitindo que falem um momento. Depois informar que é bom eliminar a palavra. Se houver pessoas surdas deverá ser acordado que se levantará o braço quando começar a música e quando terminar. A BOLHA Objetivo: Consolidação grupal. Cooperação. Desenvolvimento da confiança. Tempo: 30 a 40 minutos (dependendo do tamanho do grupo) Materiais: Música. Desenvolvimento: Formamos subgrupos de pelo menos seis pessoas. Cada subgrupo formará uma roda de mãos dadas e um de seus integrantes ficará no centro da roda. Esta roda será uma bolha protetora da pessoa que está no centro. Esta pessoa deverá caminhar, dançar ou o que quiser fazer com os olhos fechados; a bolha deverá mover-se cuidando que a pessoa que está no centro não se machuque nem bata contra nada. Quando a pessoa que está no centro considerar que é suficiente, deve se sentar no chão. Esse é o sinal para que outro integrante do grupo vá para o centro e o que já experimentou passa a ser parte da bolha. Comentários: É muito importante motivar as pessoas a fazer a experiência, é eficaz mostrar a dinâmica com um exemplo. A CÉLULA Objetivo: Animação. Cooperação. Tempo: 15 a 20 Minutos. Materiais: Desenvolvimento: Dispõe-se o grupo em equipes de 3 ou 4 participantes e pede-se que se deem as mãos. Cada equipe é uma célula e para crescer necessita alimentar-se. Para comer, as células deverão estar de mãos dadas e passar o braço por cima da cabeça dos companheiros pertencentes às outras equipes, de tal forma que fiquem dentro da célula. Os participantes não resistirão, pois quando são tocados, passam a formar parte da outra célula; pode-se tocar a um só participante. Quando ficam 1 ou 2 grandes grupos termina o jogo. Comentários: É bom esclarecer que não é necessário forçar, que faz parte do jogo circular de uma roda a outra. BONECO DE TRAPO OU JOAO-BOBO Objetivo: Consolidação grupal. Cooperação. Desenvolvimento da confiança. Tempo: 15 a 20 Minutos. Materiais: Desenvolvimento: Formamos grupos de três pessoas, cuidando que tenham mais ou menos o mesmo tamanho. Dois integrantes ficarão de frente um para o outro, no meio ficará o outro participante que fará o boneco. Ele se colocará de frente para um dos companheiros e de costas para o outro. O boneco deverá permanecer rígido, com as pernas juntas, sem flexionar os joelhos e com os braços colados ao corpo. Nesta posição se deixará cair para diante e para trás. Os companheiros deverão sustentá-lo pegando-o pelos ombros e empurrando-o para o outro participante. Quando o que se faz de boneco considerar que já experimentou o suficiente, passa a sustentar e outro ocupa o lugar de boneco. Assim é feito até que todos os integrantes do subgrupo experimentem o lugar do boneco. Comentários: É muito importante motivar as pessoas a fazer a experiência, é eficaz mostrar a dinâmica com um exemplo. Em caso de alguma pessoa não se sentir segura para participar, por seu peso ou simplesmente por medo de não ser sustentada, se reforça a equipe com mais pessoas e inclusive com os educadores e se motiva a pessoa para que tente. Se houver pessoas cegas, colaborar no primeiro momento com a postura e a posição, tanto para ser boneco como para sustentar e depois retirar-se. MEU AMULETO Objetivo: Conhecer-nos e gerar um nível de comunicação mais pessoal Tempo: 30 minutos Materiais: Objetos pessoais Desenvolvimento: Cada participante é convidado a vir ao encontro trazendo (de sua casa) algum objeto que lhe seja especialmente significativo (uma medalha, a foto de alguém querido, qualquer coisa que guarde em si uma história que faça do objeto algo especial). Reunidos em pares, cada um contará a história de seu “amuleto” e por que foi o objeto escolhido. Quem escuta, deverá reter a maior quantidade de detalhes, ainda que não pareçam significativos em primeira instância. Depois, trocarão objetos e irão ao encontro de outro companheiro(a) a quem transmitirão a história do objeto que receberam. Repete-se o exercício mais duas ou três vezes e depois em roda, cada um(a) apresenta o objeto que tem e conta sua história, comparando-a com a original. Comentários: Os e as participantes devem ser avisados antecipadamente sobre a regra para trazer um objeto “especialmente significativo” no próprio convite do encontro. PIQUE-PEGA ENCADEADA Objetivo: Animação. Liberação de energia. Cooperação. Tempo: 15 a 20 Minutos. Materiais: Desenvolvimento: Dispõe-se o grupo em duplas de mãos dadas. Um par é o pegador e sai para pegar outras duplas do grupo. Cada vez que pega uma dupla, esta segura na mão e continuam juntas pegando outros até que reste uma única dupla fora da cadeia. Esta dupla será a pegadora para o pique-pega seguinte. Comentários: Nas oficinas de inclusão jogamos sempre em dois ou mais, desta forma prevemos que possa jogar a maior quantidade de participantes em igualdade de condições, desenvolvimento da cooperação e o exercício do trabalho em equipe. AS FAMILÍAS Objetivo: Animação. Aquecimento. Divisão em subgrupos. Tempo: 10 Minutos Materiais: Cartões com nomes de animais. Desenvolvimento: Damos a cada participante um cartão com o nome de um animal escrito e pedimos que não o digam em voz alta. Depois, dizemos que na sala há várias famílias de animais e que estas deverão ser encontradas pelo modo como se movem e pelo som que fazem. Então propomos que se busquem sem usar a palavra. Variações: • podemos fazer um jogo prévio onde as pessoas tenham que fazer entender a cada pessoa que animais são e trocar papéis, até propor armar as famílias. Comentários: Se houver pessoas cegas no grupo é importante ter cartões em braile. Outra opção é fazer cartões com diferentes texturas. Se houver pessoas surdas, é importante indicar que se encontre também pela forma de caminhar ou ações que o animal realiza. AS LANCHAS Objetivo: Animação. Aquecimento. Armação de subgrupos. Tempo: 10 Minutos Materiais: Música. Desenvolvimento: Contamos a história de um naufrágio e, por último, dizemos que para salvar-nos devemos abordar as lanchas salva-vidas. Estas lanchas carregam determinada quantidade de gente. Pedimos aos participantes que caminhem pelo espaço. A pessoa que coordena o jogo dirá então: devemos armar lanchas de até 5 pessoas. Imediatamente o grupo deverá agrupar-se de 5 em 5. Repetimos esta fórmula com vários números de pessoas até dizer o número com que desejamos armar subgrupos. Quando as lanchas de, por exemplo, 6 pessoas estiverem armadas, finalizamos o jogo pedindo que fiquem nesse subgrupo e se propõe a dinâmica seguinte. Comentários: Para o desenvolvimento deste jogo é muito útil contar a história de um naufrágio, antes de começar. Cada educador deve criar um conto para animar e motivar ao jogo. A BRASA Objetivo: Animação. Despedida. Tempo: 10 minutos Materiais: Desenvolvimento: Formamos uma roda e nos abraçamos. Contamos uma breve história que envolva uma brasa. Em seguida, dizemos que a brasa vai passar por toda a roda e fazendo um movimento de cadeira para um lado, a cada um que chega a brasa deverá agregar um “sa”. Então propomos fazê-lo, começando o coordenador, que diz: Abrasasasasasa e enquanto o movimento circula se agregam “sa” até que chega de novo ao educador. Agregamos movimentos e sons: • como a brasa queima, quando termina de passar vamos pôr os braços esticados para o centro da roda e vamos gritar: Queima!!! Queima!!! • quando nos queimamos é bom passarmos as mãos queimadas pelo cabelo, então o seguinte movimento será passarmos as mãos pelo cabelo e girar no lugar gritando: Ai, ai, ai!!!. • Nesse exato momento passa alguém conhecido e como o que estamos fazendo é ridículo, vamos fazer de conta que o estamos saudando: gritando oooiiiiiiiiiiiiii !!! E fazendo uma ola. Cada movimento-som que agregamos o provamos acumulando-o com o anterior. Para terminar propomos dar um grito de despedida; a ideia é escolher algo que tenha a ver com o grupo e fazemos toda a série com o grito final. Comentários: É importante que a pessoa que dirija o jogo, motive contando um conto, por ex. “da fornada dos biscoitos que comemos na merenda restou-me uma brasa” ou ”desta oficina que esteve tão boa ficou algo aceso...” CHUVA DE IDEIAS Objetivo: Definir termos. Fazer um diagnóstico sobre a informação que o grupo usa. Fazer propostas sobre temas. Tempo: 20 a 30 minutos Materiais: Papel 40 kg ou papel craft e canetas hidrocor Desenvolvimento: Propomos ao grupo o termo que queremos definir, por ex. que significa participar o que quer dizer inclusão? Por um tempo permitimos que o grupo diga tudo que pensa que é o termo. Depois que não resta mais nada por dizer, esclarecemos o termo acordando a definição mais próxima. Comentários: É importante, no processo de construção coletiva de conceitos, discutir as definições errôneas para que o grupo construa e apreenda os conceitos. Uma ferramenta útil é dividir com uma linha o papel e escrever de um lado o que é o conceito, e do outro todas as definições duvidosas para retomá-las ao finalizar a dinâmica e discuti-las. JOGA FORA NO LIXO Objetivo: Perceber que a exclusão ou segregação, repara apenas em um detalhe da pessoa. E que todos nós somos muito mais do que mostramos. Esta parte oculta é a que se joga no lixo em detrimento de uma diferença que fica à mostra. Tempo: 40 minutos Materiais: Papel e lápis. Desenvolvimento: Dar papel branco e lápis aos participantes. Pedir que cada um escreva, sem se identificar, as suas qualidades e sonhos. Incentivar a fazerem uma auto-avaliação e listarem o mais que puderem seu lado positivo, esquecendo-se do que os outros já disseram algum dia de negativo a seu respeito. Colocar no papel o que há de melhor dentro de si. Depois dobrar e entregar ao orientador. Este recolhe todos os papéis e bruscamente diz que mudou de ideia e que não vai mais continuar a dinâmica, e sim fazer outra. E dizendo isso, joga num cesto de lixo, sem ler, todos os papéis. Esperar a reação dos participantes, fingindo que está distraído preparando algo novo. Caso ninguém venha a reclamar, perguntar se há algum problema em interromper a atividade ou se alguém ficou incomodado em ver seus sonhos e qualidades jogados no lixo. Quando os participantes reclamarem, o orientador diz que não está mais interessado nisso, que são apenas papéis e anima o grupo: Vamos fazer outra dinâmica? Analisar a reação do grupo e discutir: qual o problema de jogar fora os papéis com seus sonhos e qualidades, se eles ainda estão dentro deles? De fato não estão no lixo e nem foram retirados deles. Finalizar retirando do lixo todos os sonhos e qualidades que foram desprezados, distribuir aleatoriamente os papéis entre eles, que serão lidos. Analisar o conteúdo de cada um. Comentários: A dinâmica visa mostrar a violência cometida ao se rotular, segregar ou excluir alguém, pois muitas vezes o melhor dela está oculto, e pode frutificar se tivermos um novo olhar sobre a pessoa. Tem-se que ver o ser por inteiro, valorizando suas diferenças. MAIS IGUAL MAIS DIFERENTE Objetivo: Pensar a quais modelos nos igualamos e diferenciamos. Tempo: 10 minutos Materiais: Desenvolvimento: Pedimos aos participantes para se moverem pelo espaço e que, a um sinal, se coloquem junto à pessoa que a se consideram mais igual. Quando estiverem juntos, dizemos que têm um minuto para explicar um ao outro as razões porque se escolheram. Pedimos novamente que se desloquem pelo espaço e, a outro sinal, pedimos que se coloquem junto à pessoa que consideram mais diferente. Voltamos a dar um minuto para dividirem o motivo da escolha. Depois em roda perguntamos se alguém quer contar por que e como escolheu. Fechar fazendo uma síntese do vivido. Comentários: Muitas vezes para os participantes é difícil ou parece antipático escolher o mais diferente. Se isto se verbaliza ou aparece, é importante tentar que os outros participantes que realizem a dinâmica ponham em palavras a dificuldade que aparece com a diferença.

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